segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Canção Amiga



Eu preparo uma canção

Em que minha mãe se reconheça

Todas as mães se reconheçam
E que fale como dois olhos
Caminho por uma rua
Carlos Drummond Andrade
Seu 109º Aniversário
Que passa em muitos países
Se não me vêem, eu vejo
E saúdo velhos amigos
Eu distribuo segredos
Como quem ama ou sorri
No jeito mais natural
Dois caminhos se procuram
Minha vida, nossas vidas
Formam um só diamante
Aprendi novas palavras
E tornei outras mais belas
Eu preparo uma canção
Que faça acordar os homens
E adormecer as crianças

sábado, 22 de outubro de 2011

Juntos! Juventude em Luta por uma universidade pública e para tod@s


Que se pinte de negro,
que se pinte de mulato,
que se pinte de operários e de camponeses,
que se pinte de povo,
porque a Universidade não é patrimônio de ninguém e pertence ao povo.
                                                                                         Che Guevara

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Tu é negão? Sim, eu sou Negão.


*Rodrigo Leite
O negro foi trazido para um lugar desconhecido, para viver de modo totalmente diferente. Antes reis, rainhas, guerreiros… passaram a escravos sem nenhum direito e com muitos deveres, erguendo uma nação. Quando não mais necessária a força do trabalho escravo negro…livres. Livres? Acho que não. A abolição não se deu porquestões humanitárias, mas sim por conveniência ao sistema que estava por vir, uma vez que o modelo escravagista não servia mais  à economia e aqueles que antes eram vistos como coisas, ferramentas de trabalho, agora deveriam ser visto como “reservas” no novo esquema. O Brasil foi um dos últimos países a abrir suas senzalas e fezisso de forma cruel, deixando o negro refém da sua própria sorte.
Essa abolição mal construída atendeu apenas aos interesses econômicos. Convenientemente não foi acertada a situação daqueles que durante centenas de foram humilhados. Deviam-nos justiça, deviam-nos direitos de povo livre e ainda nos devem. Se ontem vivíamos em senzalas e quilombos, hoje vivemos em cortiços e favelas, se antes eram os açoites que nos marcavam o corpo hoje são as surras da policia, se não tínhamos o direito a aprender a ler e a escrever, hoje nos é ofertado um ensino de péssima qualidade, somos privado do acesso à faculdade. A adoção de políticas públicas de ações afirmativas é urgente!  É necessário que se tenha seriedade na aplicação das cotas, não apenas visando o aumento estatístico de negros para que o governo possa alardear que “ nunca antes na história desse país tiveram tantos estudantes negros nas universidades”, mas sim, proporcionando uma educação digna, que prime pela formação qualificada e socialmente referenciada. Nós negros precisamos rearticular nossas mobilizações e as lutas pelos nossos direitos, já que não só erguemos essa nação como nossa cultura, musica, religião faz parte do que o Brasil tem de melhor.  Nada mais justo que sermos reconhecidos e para isso é preciso que nós mesmos nos reconheçamos enquanto negros.  Eu sou Negro não sou pardo, nem moreno, menos ainda mulato. Essas divisões são feitas para descaracterizarnossa identidade, pois muitos acham que ser negro é algo ruim, o que não é verdade.  No Brasil o racismo é institucional, é escondido, é na manha… quando aceitarmos que ele existe, quando aceitarmos nossa condição de classe enquanto negros, poderemos combate-lo de forma mais eficiente. Vamos em frente Juntos! Lutar pelos nossos direitos sem hipocrisia, vencendoo racismo e todas as mazelas que são produto da discriminação racial.
*Rodrigo Leite é coordenador do grupo de negras e negros do JUNTOS! Pelotas

sábado, 15 de outubro de 2011

Paz entre nós, guerra aos senhores!


Já estamos no dia 15 de outubro de 2011. Ao que tudo indica, viveremos o dia da maior mobilização coletiva da história da civilização. Não há precedentes de que quase mil cidades de 80 países tenham feita a mesma manifestação. Já somos milhões de pessoas comprometidas com isto.
O dia 15 de outubro de 2011 é um verdadeiro assalto aos céus. Só vamos acampar em praças porque nossos irmãos árabes aniquilaram ditaduras de décadas – até então apoiadas pelos governos do ocidente – com mobilização de milhões nas praças de seus países. Neste momento, ousaremos mostrar aos donos do poder que nos identificamos com nossos irmãos árabes.
Houve um dia em que as mulheres foram impedidas de participar da política e da vida pública. Houve o dia em que os negros e os indígenas não foram considerados seres humanos. Os assassinatos de homossexuais já foram aplaudidos quase como um consenso. Muitas desses crimes e preconceitos ainda existem, por isso seguimos lutando, para eliminar qualquer forma de opressão de nossa sociedade e para construir um mundo pleno de diversidade e respeito.
Nós, do Juntos, temos identidade com todas as pautas que estão presentes nas Praças do Mundo. Vibramos com as Revoluções Árabes, com a luta dos indignados europeus, dos ocupantes de Wall Street e com os estudantes chilenos. E seguindo o exemplo destes companheiros, vamos jogar todas as nossas forças na mobilização no Brasil. Queremos compartilhar experiências e atividades com todos os que queiram mudar esse mundo nefasto. Independente de serem jovens, velhos, homens, mulheres, pardos, negros, índios, gays, lésbicas, apartidários, partidários, socialistas ou ambientalistas. Queremos construir algo absolutamente novo, em que nossos princípios sejam a igualdade de direitos, o respeito mútuo, a solidariedade, a democracia participativa, dar voz ao povo, preservar e incentivar a diversidade, ou seja, uma sociedade radicalmente nova que pode estar nascendo aqui e agora.
Até hoje, fomos dominados por vários motivos. Um deles é por conta de nossa fragmentação. O neoliberalismo despedaçou a noção de coletividade e a consciência de que somos todos escravos do mesmo sistema. A ideologia dominante ainda segue dominante e muitos que a carregam dentro de si estarão nas praças deste 15 de outubro. Vão procurar dentro do nosso movimento global coisas para nos dividir. Não podemos cair nessa armadilha. Nossa maior ousadia neste momento é fazer daquilo que nos unifica nossa maior arma. É por isso que realidades tão distintas sairão às ruas num ato mundial. Mas, infelizmente, há aqueles que entre nós se equivocam e aceitam fazer o jogo da classe dominante. E ao invés de batalhar pela unidade do movimento, ocupam seu tempo se dedicando a buscar temas que nos dividam.
O 15 de Outubro não visa fundar um partido político, muito menos promover o grupo X ou Y. Não há um movimento único que o realiza. O 15 de outubro não deve ter donos, nem pátria, nem patrão. Pelo contrário, é um ato dos 99% da população alijada do direito de decidir sobre o futuro de seu país. Devemos mostrar à elite dominante que não somos como eles. Que respeitamos as diferenças e convivemos bem com elas. Portanto, registramos que não vamos apoiar e referendar o divisionismo, o desrespeito, a violência e a coerção àqueles que pensam e se organizam de forma diferente. Não concordamos que hostilizem qualquer manifestante. Não compactuamos que alguns poucos digam como devemos nos vestir, como devemos nos portar, o que devemos dizer, como deve ser nosso padrão estético. Isso os ricos, os banqueiros e seus políticos-marionetes já fazem. É contra isso que também lutamos.
Deixamos aqui nossa modesta contribuição. Que o dia 15 de outubro de 2011 seja um começo, um primeiro passo, rumo a união global dos povos por democracia real, pelo anticapitalismo e pela surgimento de um novo sistema econômico e social: justo, igualitário, radicalmente democrático e com respeito a diversidade. Como diz a Internacional, poema de Eugene Pottier, anarquista francês: “Paz entre nós, Guerra aos senhores”.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Iai, vamos JUNTOS ocupar às praças!? 15.o Belém


No dia 15 de outubro @s indignad@s do mundo irão ocupar diversas praças reivindicando democracia real Já! Em Belém não será diferente. Tendo como foco a luta em defesa da Amazônia e em defesa da educação pública iremos acampar na praça da leitura em São Brás (em frente à praça do operário, a partir das 16h) reunindo jovens e trabalhadores que ousam sonhar e que lutam em defesa de um mundo melhor.

#PareBeloMonte

A Usina de Belo Monte, projeto que conta com a parceria do governo Federal com algumas empreiteiras, será financiada com dinheiro oriundo de impostos que eu e você pagamos. Ao todo o BNDES liberou 300 bilhões de reais para a obra, cobrando das empreiteiras juros de apenas 4% ao ano. Um grande absurdo, pois esse dinheiro poderia ser utilizado para construir mais moradias populares para ajudar o trabalhador a ter sua casa própria.
Precisamos juntar todas as vozes e denunciar essa obra que irá trazer um impacto ambiental devastador e irá dizimar a biodiversidade na área do Rio Xingu/Altamira que será afetada.

Mais verba para a educação!

A nosso ver, a educação deve ser vista como um direito e não como um privilégio. Por isso levantamos a bandeira de investimento mínimo de 10% do PIB já para a educação como forma de resolver problemas tais quais: falta de professores, infra-estrutura inadequada, poucas bolsas de pesquisa e extensão, baixos salários dos profissionais e técnicos da educação, entre outros.

Chega de corrupção!

Cresce a cada dia o descontentamento do povo que vê o dinheiro que deveria ser investido nas áreas sociais ir parar no bolso de alguns políticos corruptos e picaretas, foi por isso que, esse ano, iniciamos uma intensa mobilização para denunciar o escândalo na ALEPA e pedindo cadeia para os corruptos. Precisamos ir as ruas denunciar toda forma de corrupção e exigir o investimento adequando em educação, saúde, saneamento básico e outros referentes a área sociais!

Combate às opressões
Neste ano o Brasil passou por um singular processo de avanços e retrocessos na luta contra a Homofobia. Se por um lado tivemos o reconhecimento de famílias homoafetivas, a aversão às LGBT se tornaram recorrentes em discursos parlamentares e na ação criminosa de pessoas ao matarem centenas de LGBT em todo o Brasil, além das agressões físicas e psicológicas que são sofridas diariamente.
A aprovação do PLC 122 projeto de lei que criminaliza a homofobia, é uma das maiores bandeiras do movimento LGBT e vem sofrendo constantes ataques de parlamentares conservadores o que coloca em xeque sua aprovação. Quando os direitos humanos viram moeda de troca ou mesmo são atacados por fundamentalistas religiosos, é hora de indignar-se.
Somo indignad@s porque queremos uma sociedade livre!
O movimento de juventude Juntos, o Juntas e a Rede Emancipa estarão presentes. Convidamos você para acampar com a gente! #juventudeindignada

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Viral contra o abuso e a violência de crianças e adolescentes.


Internautas de Todo o Brasil, estão trocando a foto de seus perfis nas redes sociais por desenhos animados ou personagem de gibis, pois isto é uma forma criativa encontrada pela galera do bem que navega pela internet, de dizer, NÃO AO ABUSO E A VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES,   a ideia deu tão certo que já esta virando onda entre internautas de outros países também, para participar é muito fácil basta trocar a sua foto por a de um desenho, e pronto você estará participando, o movimento, dura até o dia 12 de outubro dia das crianças.

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