quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Grito dos Indignados do Interior

Entre os dias 12 a 15/11 estiveram reunidos no município de Marabá mais de 100 estudantes da UFPA de diversos campi para as discussões no V ENCONTRO DA INTERIORIZAÇÃO.
Foram diversas mesas, painéis e grupos de discussões que encaminharam as pautas do Movimento Estudantil da universidade multicampi, um primeiro passo para a organização e fortalecimentos das lutas. 
Segui a baixo, um documento aprovado na Plenária Final e construído coletivamente com os estudantes.


INTERIOR ORGANIZADO, PRA NÃO FICAR ABANDONADO!
A Universidade Federal do Pará tem uma população de 43.726 estudantes, distribuída em seus 10 campi (Abaetetuba, Altamira, Belém, Bragança, Breves, Cametá, Castanhal, Marabá, Soure e Tucuruí). Foi uma opção acertada da Reitoria na década de 80 do século passado interiorizar a instituição. Assim possibilita que mais pessoas tenham acesso ao ensino superior desde suas localidades ou região. Os campi da UFPA são únicos e incomparáveis entre si pelo fato de estarem instalados em pontos estratégicos do continental estado do Pará. A produção científica de cada um tem relevância e impacta o desenvolvimento das comunidades locais.  
Precisa agora que a Reitoria da UFPA entenda que todos os elementos da Assistência Estudantil tornem-se multicampi. È inaceitável e também vergonhoso que apenas no campus do Guamá (em Belém) exista Restaurante Universitário, ônibus circulares, maior concentração de bolsas de incentivo à pesquisa e à extensão, verba regular para aquisição e atualização do acervo das bibliotecas e moradia estudantil sustentada com recursos próprios. Assim, torna-se prioritária a luta pela imediata correção do atraso histórico dos campi da interiorização em relação ao campus da capital no que se refere à efetiva Assistência Estudantil. Depois, mas não menos importante, é importante que cada Diretório Acadêmico (DA) mobilize os estudantes a reivindicarem a solução das demandas locais de campus.

Abaetetuba
O curso de Letras (língua portuguesa e espanhola) não dispõe de acervo bibliográfico satisfatório para atender os estudantes. A Faculdade de Ciências da Linguagem (FACL) não tem pessoal técnico administrativo suficiente, o que prejudica a organização do curso e o atendimento ao público. Os bebedouros e os banheiros do curso estão sucateados. Conclusão do Laboratório de Ciência da Linguagem, o qual encontra-se em total abandono.
O curso de Pedagogia também possui acervo bibliográfico insuficiente. A formação acadêmica dos estudantes exige conhecimento da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), porém não há livros da área. Os estudantes defendem a abertura de concurso público para contratação de intérprete para atender portadores de necessidades especiais que estudem no campus. É urgente a ampliação do quadro de técnicos administrativos da Faculdade de Pedagogia.
O curso de Matemática necessita de salas adequadas ao exercício da Monitoria, bem como adquirir mais recursos tecnológicos (Datashow, notebook, quadros digitais etc.). A Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia (FACET) também tem banheiros sucateados, além de acervo bibliográfico insuficiente.
O curso de Engenharia Industrial, recentemente criado, não dispõe de dependências físicas próprias (salas para aula, laboratório de informática para auxílio às disciplinas de tecnologia, laboratórios, reuniões de grupos de pesquisa etc.), não tem Faculdade instituída e seu Plano Político Pedagógico não é adequado, necessitando de revisão. Falta aquisição de equipamentos e materiais que são fundamentais para o desenvolvimento de atividades acadêmicas, como, por exemplo, reagentes para o laboratório de química. É necessário concurso público para professor da área de engenharia de produção.
Para benefício dos alunos de todos os cursos do campus exige-se a criação de novos cursos que atendam a demanda da região; a reimplantação do ônibus que transportava os alunos do centro da cidade para o campus e vice-versa, a fim de propor maior segurança aos alunos e a permanência dos mesmos; contratação de um motorista para dirigir ônibus do Campus; atualização do laboratório de informática onde se fazem pesquisas acadêmicas; espaços físicos para sediar as entidades estudantis (DA e CA´s); aquisição de acervo bibliográfico para os cursos novos (Engenharia Industrial e Letras com Habilitação em Língua Espanhola) e atualização bibliográfica para os cursos que já existentes; implantação do Restaurante Universitário; ampliação das bolsas de IC, Extensão e outras; moradia estudantil para abrigar alunos oriundos de outros municípios da região; criação de cursos de Pós-graduação (mestrado e doutorado em Engenharia Industrial, Pedagogia, Letras e Matemática), a fim de formar futuros profissionais que possam compor o quadro de funcionários do campus e assim melhorar o problema de professores que apenas vem ao Campus ministrar suas aulas, sem vínculos mais profundos; construção de um bicicletário; implantação de cursos livres de Línguas Estrangeiras como projeto de extensão; construção de um espaço cultural no campus; ampliação do quadro de professores e técnicos em todas as faculdades; creche universitária no campus para atender aos alunos dos cursos de graduação que atualmente precisam trazer seus filhos para o campus.
Breves

Cametá
O campus de Cametá encontra-se em processo de ampliação de sua infraestrutura e percebemos, cada vez mais, melhorias na sua condição física. Atualmente, há um quadro de professores satisfatório, são cerca de 60, entre mestres e doutores e que não tem grandes problemas para desenvolver suas atividades do cotidiano acadêmico. 
A oferta de cursos e vagas vem crescendo a cada ano devido à política de expansão proposta pelo programa REUNI do governo federal.
É perceptível o êxito do tripé ensino, pesquisa e extensão que estrutura a atuação do campus na região, pois muito do que se produz no espaço da universidade é aplicado no contexto social, econômico e político da Amazônia Tocantina. 
As representações dos Centros Acadêmicos da UFPA/Cametá partilham dessa concepção por entender e visualizar as melhorias por qual nosso campus está vivenciando.
A despeito de todas essas análises também temos problemas que, a exemplo dos outros campi, nos dificultam o cotidiano acadêmico. O movimento estudantil da UFPA de Cametá vem pautando, em suas lutas, todas essas dificuldades que são, em nossa análise, os pontos mais importantes da atuação dos centros acadêmicos.
Restaurante Universitário por entendermos que os estudantes do CUNTINS/Cametá necessitam dos serviços do RU (principalmente nas turmas do regime intensivo); moradia estudantil: seria importante para o CUNTINS/Cametá porque esse campus atende inúmeros municípios da região Tocantina e o interior de Cametá. A maioria desses estudantes mora em locais em que pagam aluguel mesmo sem condições de fazer isso; ampliação de serviço de laboratório de Informática, pois atualmente não supre a necessidade de todos os estudantes; criação do laboratório para cada curso; meia passagem intermunicipal para que os alunos do interior também tenham direito garantido; criação do serviço de xerox do próprio campus, de modo que possa atender a demanda de todos os cursos e que o recurso seja gestado pelo Diretório Acadêmico.
Castanhal
O campus de Castanhal não apresenta situação diferente dos demais campi no aspecto da Assistência Estudantil. Mesmo que recentemente tenham sido inaugurados os prédios novos nos campus I e I, não se viu mudança alguma no número de salas de aula, de professores, de técnicos administrativos, o que nas modificações ocorridas no CUNCAST não atenderam às reais necessidades dos estudantes.
Os recursos financeiros oriundos do programa REUNI não garantiram o que exigimos agora: moradia estudantil no interior do campus; Restaurante Universitário; concurso público para professores efetivos; concurso para técnico administrativo;  bolsas de pesquisa e extensão para todos os cursos; mais livros na biblioteca; mais transparência no campus; laboratório de informática; mais segurança no campus; mais acessibilidade; expansão com qualidade no ensino; fim do controle abusivo de freqüencia das aulas; abono das faltas em situações de participação nos eventos estudantis, congressos, reuniões dos conselhos institucionais, CEB’s, etc.; expansão de espaço e aquisição de materiais para as aulas práticas do curso de Educação Física; instalação imediata do laboratório de línguas; fortalecimento do tripé ensino, pesquisa e extensão; implementação de cursos de pós-graduação; implantação de internet livre e sem fio; licitação das copiadoras e das cantinas sob controle do Diretório Acadêmico; fim das disciplinas blocadas; pela participação dos discentes na organização dos  Projetos Políticos Pedagógicos dos cursos; apoio da coordenação do campus e da administração superior aos eventos estudantis no campus; creche universitária.
Marabá

Tucurui
O campus universitário de Tucuruí vivencia diversos problemas acadêmicos e estruturais. Como principal bandeira de luta dos discentes do campus está a flexibilização do sistema de matrícula da UFPA. Motivado pela grande incidência de alunos reprovados, reprovação esta causada por inúmeros fatores, como mais notório, o fato de no campus só haverem graduações de engenharia, e sabe-se historicamente que a engenharia é uma graduação diferenciada e apresenta um alto índice de reprovações durante a formação acadêmica dos alunos. E é sabido por todos os alunos que o Sistema de Matricula da UFPA, regido pelo novo regulamento da graduação de 2008 da universidade, (que na opinião dos estudantes dos campus só foi elaborado visando o campus da capital, e não completa os campi do interior),  mantem retida a matricula dos alunos reprovados em mais de três disciplinas. Destaca-se ainda que no campus só a entrada de novas turmas uma vez ao ano, não proporcionando que os alunos possam refazer as matérias que estão reprovados. Todos esses fatores influenciam negativamente na vida acadêmica dos alunos, causando grandes transtornos e desconforto, salientando que o acadêmico perde praticamente um ano de formação.
O campus de Tucuruí ainda é um dos poucos da UFPA que ainda utiliza o regime modular, e este não colabora com boa formação dos engenheiros, tendo em vista que matérias importantes das graduações são mal oferecidas pela universidade, e em um curto espaço de tempo.
Há promessa de construção de um novo prédio para o campus, porém não se apresenta uma mínima projeção para a entrega deste. Enquanto isso, os alunos continuam sofrendo com a falta de laboratórios específicos, principalmente de engenharia civil, e já se formaram turmas que saíram da universidade sem terem sido comtempladas por laboratórios para suas atividades curriculares. Além da falta RU, que é um problema comum de todos os campi do interior. Enquanto novo prédio não é construído os estudantes continuam sendo atingidos pela má estrutura do campus.
Valem destaque também: a falha e injusta distribuição de bolsas de projetos de ensino e extensão, estas que já não existem em grande numero e ainda são mal direcionadas entre os alunos; a falta de apoio aos discentes e ao movimento estudantil, por parte da coordenação do campus e professores; e ainda a proporcionalidade adotada nas eleições para coordenação do campus, em que o voto dos estudantes tem um peso mínimo quando comparados ao de professores e técnicos.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Canção Amiga



Eu preparo uma canção

Em que minha mãe se reconheça

Todas as mães se reconheçam
E que fale como dois olhos
Caminho por uma rua
Carlos Drummond Andrade
Seu 109º Aniversário
Que passa em muitos países
Se não me vêem, eu vejo
E saúdo velhos amigos
Eu distribuo segredos
Como quem ama ou sorri
No jeito mais natural
Dois caminhos se procuram
Minha vida, nossas vidas
Formam um só diamante
Aprendi novas palavras
E tornei outras mais belas
Eu preparo uma canção
Que faça acordar os homens
E adormecer as crianças

sábado, 22 de outubro de 2011

Juntos! Juventude em Luta por uma universidade pública e para tod@s


Que se pinte de negro,
que se pinte de mulato,
que se pinte de operários e de camponeses,
que se pinte de povo,
porque a Universidade não é patrimônio de ninguém e pertence ao povo.
                                                                                         Che Guevara

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Tu é negão? Sim, eu sou Negão.


*Rodrigo Leite
O negro foi trazido para um lugar desconhecido, para viver de modo totalmente diferente. Antes reis, rainhas, guerreiros… passaram a escravos sem nenhum direito e com muitos deveres, erguendo uma nação. Quando não mais necessária a força do trabalho escravo negro…livres. Livres? Acho que não. A abolição não se deu porquestões humanitárias, mas sim por conveniência ao sistema que estava por vir, uma vez que o modelo escravagista não servia mais  à economia e aqueles que antes eram vistos como coisas, ferramentas de trabalho, agora deveriam ser visto como “reservas” no novo esquema. O Brasil foi um dos últimos países a abrir suas senzalas e fezisso de forma cruel, deixando o negro refém da sua própria sorte.
Essa abolição mal construída atendeu apenas aos interesses econômicos. Convenientemente não foi acertada a situação daqueles que durante centenas de foram humilhados. Deviam-nos justiça, deviam-nos direitos de povo livre e ainda nos devem. Se ontem vivíamos em senzalas e quilombos, hoje vivemos em cortiços e favelas, se antes eram os açoites que nos marcavam o corpo hoje são as surras da policia, se não tínhamos o direito a aprender a ler e a escrever, hoje nos é ofertado um ensino de péssima qualidade, somos privado do acesso à faculdade. A adoção de políticas públicas de ações afirmativas é urgente!  É necessário que se tenha seriedade na aplicação das cotas, não apenas visando o aumento estatístico de negros para que o governo possa alardear que “ nunca antes na história desse país tiveram tantos estudantes negros nas universidades”, mas sim, proporcionando uma educação digna, que prime pela formação qualificada e socialmente referenciada. Nós negros precisamos rearticular nossas mobilizações e as lutas pelos nossos direitos, já que não só erguemos essa nação como nossa cultura, musica, religião faz parte do que o Brasil tem de melhor.  Nada mais justo que sermos reconhecidos e para isso é preciso que nós mesmos nos reconheçamos enquanto negros.  Eu sou Negro não sou pardo, nem moreno, menos ainda mulato. Essas divisões são feitas para descaracterizarnossa identidade, pois muitos acham que ser negro é algo ruim, o que não é verdade.  No Brasil o racismo é institucional, é escondido, é na manha… quando aceitarmos que ele existe, quando aceitarmos nossa condição de classe enquanto negros, poderemos combate-lo de forma mais eficiente. Vamos em frente Juntos! Lutar pelos nossos direitos sem hipocrisia, vencendoo racismo e todas as mazelas que são produto da discriminação racial.
*Rodrigo Leite é coordenador do grupo de negras e negros do JUNTOS! Pelotas

sábado, 15 de outubro de 2011

Paz entre nós, guerra aos senhores!


Já estamos no dia 15 de outubro de 2011. Ao que tudo indica, viveremos o dia da maior mobilização coletiva da história da civilização. Não há precedentes de que quase mil cidades de 80 países tenham feita a mesma manifestação. Já somos milhões de pessoas comprometidas com isto.
O dia 15 de outubro de 2011 é um verdadeiro assalto aos céus. Só vamos acampar em praças porque nossos irmãos árabes aniquilaram ditaduras de décadas – até então apoiadas pelos governos do ocidente – com mobilização de milhões nas praças de seus países. Neste momento, ousaremos mostrar aos donos do poder que nos identificamos com nossos irmãos árabes.
Houve um dia em que as mulheres foram impedidas de participar da política e da vida pública. Houve o dia em que os negros e os indígenas não foram considerados seres humanos. Os assassinatos de homossexuais já foram aplaudidos quase como um consenso. Muitas desses crimes e preconceitos ainda existem, por isso seguimos lutando, para eliminar qualquer forma de opressão de nossa sociedade e para construir um mundo pleno de diversidade e respeito.
Nós, do Juntos, temos identidade com todas as pautas que estão presentes nas Praças do Mundo. Vibramos com as Revoluções Árabes, com a luta dos indignados europeus, dos ocupantes de Wall Street e com os estudantes chilenos. E seguindo o exemplo destes companheiros, vamos jogar todas as nossas forças na mobilização no Brasil. Queremos compartilhar experiências e atividades com todos os que queiram mudar esse mundo nefasto. Independente de serem jovens, velhos, homens, mulheres, pardos, negros, índios, gays, lésbicas, apartidários, partidários, socialistas ou ambientalistas. Queremos construir algo absolutamente novo, em que nossos princípios sejam a igualdade de direitos, o respeito mútuo, a solidariedade, a democracia participativa, dar voz ao povo, preservar e incentivar a diversidade, ou seja, uma sociedade radicalmente nova que pode estar nascendo aqui e agora.
Até hoje, fomos dominados por vários motivos. Um deles é por conta de nossa fragmentação. O neoliberalismo despedaçou a noção de coletividade e a consciência de que somos todos escravos do mesmo sistema. A ideologia dominante ainda segue dominante e muitos que a carregam dentro de si estarão nas praças deste 15 de outubro. Vão procurar dentro do nosso movimento global coisas para nos dividir. Não podemos cair nessa armadilha. Nossa maior ousadia neste momento é fazer daquilo que nos unifica nossa maior arma. É por isso que realidades tão distintas sairão às ruas num ato mundial. Mas, infelizmente, há aqueles que entre nós se equivocam e aceitam fazer o jogo da classe dominante. E ao invés de batalhar pela unidade do movimento, ocupam seu tempo se dedicando a buscar temas que nos dividam.
O 15 de Outubro não visa fundar um partido político, muito menos promover o grupo X ou Y. Não há um movimento único que o realiza. O 15 de outubro não deve ter donos, nem pátria, nem patrão. Pelo contrário, é um ato dos 99% da população alijada do direito de decidir sobre o futuro de seu país. Devemos mostrar à elite dominante que não somos como eles. Que respeitamos as diferenças e convivemos bem com elas. Portanto, registramos que não vamos apoiar e referendar o divisionismo, o desrespeito, a violência e a coerção àqueles que pensam e se organizam de forma diferente. Não concordamos que hostilizem qualquer manifestante. Não compactuamos que alguns poucos digam como devemos nos vestir, como devemos nos portar, o que devemos dizer, como deve ser nosso padrão estético. Isso os ricos, os banqueiros e seus políticos-marionetes já fazem. É contra isso que também lutamos.
Deixamos aqui nossa modesta contribuição. Que o dia 15 de outubro de 2011 seja um começo, um primeiro passo, rumo a união global dos povos por democracia real, pelo anticapitalismo e pela surgimento de um novo sistema econômico e social: justo, igualitário, radicalmente democrático e com respeito a diversidade. Como diz a Internacional, poema de Eugene Pottier, anarquista francês: “Paz entre nós, Guerra aos senhores”.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Iai, vamos JUNTOS ocupar às praças!? 15.o Belém


No dia 15 de outubro @s indignad@s do mundo irão ocupar diversas praças reivindicando democracia real Já! Em Belém não será diferente. Tendo como foco a luta em defesa da Amazônia e em defesa da educação pública iremos acampar na praça da leitura em São Brás (em frente à praça do operário, a partir das 16h) reunindo jovens e trabalhadores que ousam sonhar e que lutam em defesa de um mundo melhor.

#PareBeloMonte

A Usina de Belo Monte, projeto que conta com a parceria do governo Federal com algumas empreiteiras, será financiada com dinheiro oriundo de impostos que eu e você pagamos. Ao todo o BNDES liberou 300 bilhões de reais para a obra, cobrando das empreiteiras juros de apenas 4% ao ano. Um grande absurdo, pois esse dinheiro poderia ser utilizado para construir mais moradias populares para ajudar o trabalhador a ter sua casa própria.
Precisamos juntar todas as vozes e denunciar essa obra que irá trazer um impacto ambiental devastador e irá dizimar a biodiversidade na área do Rio Xingu/Altamira que será afetada.

Mais verba para a educação!

A nosso ver, a educação deve ser vista como um direito e não como um privilégio. Por isso levantamos a bandeira de investimento mínimo de 10% do PIB já para a educação como forma de resolver problemas tais quais: falta de professores, infra-estrutura inadequada, poucas bolsas de pesquisa e extensão, baixos salários dos profissionais e técnicos da educação, entre outros.

Chega de corrupção!

Cresce a cada dia o descontentamento do povo que vê o dinheiro que deveria ser investido nas áreas sociais ir parar no bolso de alguns políticos corruptos e picaretas, foi por isso que, esse ano, iniciamos uma intensa mobilização para denunciar o escândalo na ALEPA e pedindo cadeia para os corruptos. Precisamos ir as ruas denunciar toda forma de corrupção e exigir o investimento adequando em educação, saúde, saneamento básico e outros referentes a área sociais!

Combate às opressões
Neste ano o Brasil passou por um singular processo de avanços e retrocessos na luta contra a Homofobia. Se por um lado tivemos o reconhecimento de famílias homoafetivas, a aversão às LGBT se tornaram recorrentes em discursos parlamentares e na ação criminosa de pessoas ao matarem centenas de LGBT em todo o Brasil, além das agressões físicas e psicológicas que são sofridas diariamente.
A aprovação do PLC 122 projeto de lei que criminaliza a homofobia, é uma das maiores bandeiras do movimento LGBT e vem sofrendo constantes ataques de parlamentares conservadores o que coloca em xeque sua aprovação. Quando os direitos humanos viram moeda de troca ou mesmo são atacados por fundamentalistas religiosos, é hora de indignar-se.
Somo indignad@s porque queremos uma sociedade livre!
O movimento de juventude Juntos, o Juntas e a Rede Emancipa estarão presentes. Convidamos você para acampar com a gente! #juventudeindignada