segunda-feira, 30 de maio de 2011

A População vai às ruas exigir a instalação de CPI na ALEPA!

Segundo a PM, o ato do dia 28/05/11 (sábado) reuniu aproximadamente 15 mil pessoas nas ruas de Belém. A população esta cansada de tanta corrupção. Não dá mais para ficar calado!!
O  Coletivo de Juventude Romper o dia! é protagonista neste processo, organizando diversos atos anteriores, como: lavagem das calçadas da ALEPA; distribuição de pizzas; "visita" dos fantasmas; distribuição de laranjas etc.
Confiram algumas de nossas fotos do dia 28/05:

Eu fiz um escolha! PSOL, venha contruir vc tbm!!

Juventude em Luta!
Juventude em Luta!

Juventude em Luta!


Juventude em Luta!

Juventude em Luta
Romper o Dia! e anunciar a primavera...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

: :Representantes do DCE discutem medidas de segurança na UFPA

Um grupo formado por representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), comissões de formatura e da segurança do Campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) vai passar a acompanhar, desde o planejamento até o encerramento, as festas promovidas no Espaço Recreativo do Vadião, localizado no Campus da Universidade, no bairro Guamá, em Belém. A proposta foi feita pelo reitor Carlos Maneschy nesta quarta-feira, 4, em reunião com representantes da Administração Superior, docentes, técnicos e representantes do DCE, no auditório da Secretaria Geral da Reitoria. A ação começa a valer de imediato.
O encontro foi solicitado pelo DCE e teve como pauta a questão da segurança do Campus Universitário do Guamá, principalmente nos dias de festas, que acontecem às quintas e sextas-feiras.
Entre as medidas que ficaram definidas, estão o reforço no aparato de segurança nesses dois dias, a proibição de aparelhagens de som e a criação de uma comissão composta por representantes do DCE a qual atue em conjunto com a administração do Campus nas ações de segurança. “A reunião não era deliberativa, era apenas uma conversa, mas, ainda assim, conseguimos estabelecer algumas ações objetivas e práticas que vão ajudar a melhorar o problema da insegurança na Universidade”, afirmou o reitor da UFPA, Carlos Maneschy, ressaltando que as medidas de segurança devem ser pensadas “como um compromisso e uma responsabilidade de todos, e não apenas da Administração Superior, porque é um problema que atormenta toda a comunidade acadêmica."
O diretor de Interiorização do DCE, Rodrigo Queiroz, também considerou a reunião positiva. “Agora, a comissão vai estar mais próxima para intervir na melhoria da utilização dos espaços. Vamos verificar de que forma a gente pode trabalhar não só a segurança dentro do Campus, mas também fora dele."
Outro encaminhamento da reunião foi a construção de um plano de segurança permanente para o Campus, o qual deverá ser discutido entre os representantes do movimento estudantil e a direção da segurança da Universidade.
Também participaram do encontro os pró-reitores de Planejamento (Proplan), Erick Pedreira; de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp), Emmanuel Tourinho; de Extensão (Proex), Fernando Arthur Neves; de Administração, Edson Ortiz, além do diretor de Segurança, Paulo Sette Câmara Filho; e da diretora geral da Adufpa, professora Rosimê Meguins.

sábado, 7 de maio de 2011

Seguindo na luta contra a corrupção, estudantes e fantasmas protestam na ALEPA

No dia 04/05, estudantes da UEPA e UFPA foram à porta da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (ALEPA) mostrar sua indignação perante o escândalo que vem assolando o legislativo estadual.

Vestidos de fantasmas, em alusão às pessoas que recebiam salários sem trabalhar na instituição, os alunos exigiram a punição e prisão dos envolvidos nos recentes escândalos de corrupção na Assembleia. Os estudantes fizeram, ainda, uma distribuição de pizzas a quem passava no local, para mostrar que não aceitarão que os desvios de recursos públicos terminem em pizza.
Segundo o coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes da UFPA, Rafael Saldanha, o objetivo do protesto é intensificar a pressão sobre os deputados e mostrar a indignação com a “roubalheira” instalada na Alepa. “Isso é uma vergonha para o povo paraense. Pessoas que foram eleitas para legislar a favor da população se aproveitam dessa condição para enriquecer, enquanto o Pará se destaca com o aumento dos índices de pobreza. Quem rouba dinheiro público deve ir para a cadeia e, se preciso for, vamos pressionar diariamente para que isto aconteça”, garante Saldanha. 

O estudante criticou os parlamentares que ainda não assinaram o pedido de CPI feito pelo deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL), para investigar a corrupção na ALEPA. “Se eles não querem assinar o pedido, é porque têm medo. Tudo indica que existe ainda muito mais sujeira. Por isso, é preciso investigar e instalar uma CPI imediatamente e não vamos aceitar que tudo isso acabe em pizza. Se for preciso, vamos colocar no poste as fotos dos deputados que não querem assinar o pedido de CPI”, afirma o líder estudantil.

Durante o protesto, os estudantes da UEPA aproveitaram para pressionar por mais verbas para a instituição e concurso público para novos professores efetivos. “Enquanto sofremos cortes em nosso Orçamento, assistimos a mais um escândalo de corrupção, que desvia recursos que poderiam ser investidos em bolsas de pesquisa e extensão, mais professores e verbas para a assistência estudantil. Se tem dinheiro do Estado sobrando para ser roubado na Assembleia, queremos que eles sejam investidos na educação”, defende a coordenadora-geral do DCE da UEPA, Juliana Rodrigues.

De acordo com ela, os estudantes da UEPA e da UFPA não irão descansar enquanto todos os envolvidos na corrupção não forem punidos. “Se eles pensam que se escondendo e reduzindo o número de sessões ordinárias na Assembleia, vão arrefecer nosso ânimo, eles estão enganados. Não vamos deixar mais esse escândalo cair no esquecimento da população e vamos intensificar nossa mobilização”, promete Juliana.

Fonte: Coletivo de Juventude Romper o Dia!! e anunciar a primavera...



ESTAMOS EM MOBILIZAÇÃO PERMANENTE!
Próximo dia de luta:
10/05 (terça-feira) em frente a ALEPA
Concentração a partir das 09h.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Supremo Tribunal Federal reconhece união homoafetiva

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgarem as Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, reconheceram a união estável para casais do mesmo sexo. As ações foram ajuizadas na Corte, respectivamente, pela Procuradoria-Geral da República e pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
O julgamento começou na tarde de ontem (4), quando o relator das ações, ministro Ayres Britto, votou no sentido de dar interpretação conforme a Constituição Federal para excluir qualquer significado do artigo 1.723, do Código Civil, que impeça o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar.
O ministro Ayres Britto argumentou que o artigo 3º, inciso IV, da CF veda qualquer discriminação em virtude de sexo, raça, cor e que, nesse sentido, ninguém pode ser diminuído ou discriminado em função de sua preferência sexual. “O sexo das pessoas, salvo disposição contrária, não se presta para desigualação jurídica”, observou o ministro, para concluir que qualquer depreciação da união estável homoafetiva colide, portanto, com o inciso IV do artigo 3º da CF.
s ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Cezar Peluso, bem como as ministras Cármen Lúcia Antunes Rocha e Ellen Gracie acompanharam o entendimento do ministro Ayres Britto, pela procedência das ações e com efeito vinculante, no sentido de dar interpretação conforme a Constituição Federal para excluir qualquer significado do artigo 1.723, do Código Civil, que impeça o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar.
Na sessão de quarta-feira, antes do relator, falaram os autores das duas ações – o procurador-geral da República e o governador do Estado do Rio de Janeiro, por meio de seu representante –, o advogado-geral da União e advogados de diversas entidades, admitidas como amici curiae (amigos da Corte).

Ações

A ADI 4277 foi protocolada na Corte inicialmente como ADPF 178. A ação buscou a declaração de reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar. Pediu, também, que os mesmos direitos e deveres dos companheiros nas uniões estáveis fossem estendidos aos companheiros nas uniões entre pessoas do mesmo sexo.
Já na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, o governo do Estado do Rio de Janeiro (RJ) alegou que o não reconhecimento da união homoafetiva contraria preceitos fundamentais como igualdade, liberdade (da qual decorre a autonomia da vontade) e o princípio da dignidade da pessoa humana, todos da Constituição Federal. Com esse argumento, pediu que o STF aplicasse o regime jurídico das uniões estáveis, previsto no artigo 1.723 do Código Civil, às uniões homoafetivas de funcionários públicos civis do Rio de Janeiro.


FONTE: STF